Depois do inesperado sucesso de "Puzzle Quest", foi a vez da Square-Enix resolver misturar o esquema de puzzles com RPG e, para isso, contou com a ajuda da especialista no ramo, a PopCap Games. Assim, as duas empresas reuniram elementos de seus maiores sucessos para criar este "Gyromancer", que pode ser descrito de forma rasteira como um cruzamento de "Final Fantasy" e "Bejeweled Twist".
A apresentação do jogo é caprichada, com música imponente e estilo medieval, que de cara já lembra o estilo da famosa criadora de RPGs orientais, ainda que a história seja narrada através de textos - afinal, se trata de um humilde game distribuído por download. Basicamente o jogador deve mover seu personagem através de mapas, encontrar tesouros e monstros pelo caminho até cumprir sua missão e enfrentar um chefão no final.
Há alguns elementos interessantes que tornam o game mais complexo. Por exemplo, para lutar por você, há uma boa variedade de criaturas que devem ser coletadas no melhor estilo "Pokémon", cada qual com poderes diferentes. Nem sempre elas terão experiência suficiente para enfrentar determinados inimigos, então pode se tornar necessário revisitar antigos mapas para adquirir mais ou completar tarefas secundárias. Coleta de pontos e dinheiro também está no pacote.
Os combates funcionam no esquema de puzzles. Você joga um "Bejeweled Twist" levemente modificado, em que é necessário controlar um cursor em forma de círculo. Só é possível girar no sentido horário para juntar três ou mais pedras de mesma cor e, a cada tentativa errada, o medidor do inimigo se enche. Quando o medidor está cheio (seja do oponente ou do monstro do herói), pedras especiais surgem na tela e, se destruídas, lançam um poderoso ataque contra a criatura do adversário.
Ganha aquele que sobreviver ao duelo, com uma dificuldade que escala de maneira bastante rápida na evolução da história. O problema, no entanto, reside na simplicidade da mecânica. Apesar de contar com vários monstros e habilidades diferentes, o jogador nem sempre pode se dar ao luxo de ativar a pedra com o poder que quiser. Em estágios mais avançados há tanta coisa na tela que o tabuleiro se transforma em um campo minado, com poderes ativados a torto e a direito e que dificultam a criação de qualquer estratégia. Não é grave, afinal os monstros foram inseridos para tornar tudo imprevisível e ágil, mas jogadores mais sérios do gênero podem achar as partidas imprevisíveis demais.
analise Gyromancer
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